A organização de nosso trabalho é condicionada pela organização
escolar que, por sua vez, é inseparável da organização curricular.
O que ensinamos, como ensinamos, com que ordem, seqüência, lógicas
e em que tempos e espaços são os condicionantes de nossa docência, realizamos
como profissionais ou limitam-nos e escravizam-nos a cargas horárias, a
duplicar turnos, a trabalhar com centenas de alunos por semana.
Conseqüentemente, o currículo é o pólo estruturante de nosso
trabalho. As formas em que trabalhamos, a autonomia ou falta de autonomia,
as cargas horárias, o isolamento em que trabalhamos... dependem ou
estão estreitamente condicionados às lógicas em que se estruturam os
conhecimentos, os conteúdos, matérias e disciplinas nos currículos.
Existem vários tipos de currículos, mas todos estão em torno de nós em nosso cotidiano escolar, devemos repensar nossa forma de trabalhar, lembrando que o currículo não é apenas uma lista de conteúdos prontos a serem seguidas, mas sim tudo o que possa envolver o aluno.
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